II EDIÇÃO
A segunda edição do concurso de fotografia “De Montesinho ao Douro:
Gentes e Paisagens” teve como subtema "ASSIM SE FAZ POR CÁ"
As candidaturas decorreram entre 1 de dezembro de 2023 e 1 de fevereiro
de 2024. Contou com cerca de 70 participantes.
Fogo de Inverno, João Lourenço
1º prémio
Fundação Caixa CA, Crédito Agrícola Alto Douro atribuiu 5 mil euros em prémios às três melhores fotografias apresentadas: os Caretos, o Fumeiro e o Douro Vinhateiro foram os temas que conquistaram os três primeiros lugares.
Com o subtema “Assim se faz por cá”, o concurso de fotografia de “De Montesinho ao Douro: Gentes e Paisagens”, contou este ano com cerca de 70 participantes, mais duas dezenas que no ano transato, ainda que este ano a participação fosse exclusiva para residentes ou naturais nos oito concelhos da área de intervenção da entidade promotora do concurso, a Fundação Caixa de Crédito Agrícola (CA) do Alto Douro.
Participantes de Vinhais, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela (distrito de Bragança), Alijó, Murça, Sabrosa e Valpaços (distrito de Vila Real), amadores e profissionais, enviaram os seus registos fotográficos e os três primeiros lugares, com prémios monetários, foram atribuídos a:
João Lourenço, de Bragança, que conquistou o 1º prémio com a fotografia “Fogo de Inverno” e ganhou 2 500,00€;
Ricardo Ramos, de Valpaços, que com a fotografia “Fumeiro”, ganhou o 2º prémio e recebeu 1500,00€;
E Marco Silva, de Mirandela, que com a fotografia “Douro Sereno”, conquistou o 3º prémio e recebeu 1000,00€.
Houve ainda lugar para duas menções honrosas, atribuídas a Rui Manuel Teles Gomes e Ana Rendeiro.
Fumeiro, Ricardo Ramos
2º prémio
Sereno, ilustre, singular... Douro, Marco Silva
3º prémio
Colmeias Tradicionais, Rui Manuel Teles Gomes
Menção Honrosa
Fumeiro e Amor, Ana Rendeiro
Menção Honrosa
“A Fotografia foi tirada nas Festas de Vilas Boas de Ousilhão e eu quando vi a foto percebi que era especial”, refere o vencedor deste concurso, João Lourenço. Residente em Bragança, trabalha profissionalmente na área do multimédia e já no ano transato havia concorrido, mas não foi premiado. “Este ano quendo vi que o concurso se repetia lembrei-me logo da fotografia que tinha e arrisquei”, recorda.
A escolha do júri nunca é fácil e este ano houve ainda maior quantidade de participantes, maior diversidade e maior qualidade, o que tornou o processo mais difícil.
Guillaume Vieira, fotógrafo profissional e porta-voz do júri, referiu que mais do que questões técnicas, as fotografias têm de comunicar estados de alma, tem de revelar a entrega de quem capta a imagem, o tempo, a oportunidade e o sentimento. Essas, refere, “são as maiores preocupações que um fotografo deve ter, pensar em como transmitir o que está a sentir”.
Cândida Braz, presidente da Fundação Caixa CA Alto Douro, manifestou a sua satisfação pela expressiva participação: “Ficamos muito felizes com a participação, que excedeu as expectativas. O ano passado o concurso era aberto a qualquer pessoa, bastava ter mais de 18 anos e ser português, este ano só podiam participar residentes e/ou naturais dos oito concelhos da área de intervenção da Fundação Caixa CA e, mesmo assim, houve um crescimento notório”, refere.
“Para além do apoio social, consideramos importante contribuir para a valorização cultural. O nosso objetivo é promover o interior: a sua gente, a sua paisagem natural e a sua etnografia”, acrescenta.
Este é o único projeto de cariz artístico que a Fundação Caixa CA promove e suporta, um projeto que visa valorizar o território, e promover os talentos locais e em simultâneo a cultura, as gentes, as tradições e os lugares que são a identidade desta região.